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sábado, 1 de novembro de 2008

Motivação e Opinião?

Opiniões divergentes sempre existirão. Por isso dizemos uma opinião, ou seja, a forma de um indivíduo expressar o que pensa e sente, não devendo ser julgado como errado e sim como alguém que apresenta um ponto de vista diferente dos demais, mesmo que ele seja a minoria ou até mesmo o único. Afinal, é a opinião dele.
Tenho observado e também recebido alguns artigos que mostram até uma certa “perseguição” em relação a assuntos que abordem temas motivacionais.
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Um amigo comentou que “ninguém motiva ninguém”. Respondi que compreendo a opinião dele, mas discordo parcialmente. Seja para se automotivar ou ser motivado a algo, o indivíduo precisa estar predisposto a realizar, mudar, a fazer diferença. Se alguém não demonstrar o mínimo interesse em melhorar e rever seus conceitos, nada fará com que se motive em relação a alguma coisa ou passe a ter mais iniciativa e pró-atividade e seja automotivado.
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Há pessoas que dizem ainda: “esse papo de motivação é coisa da moda, só oba-oba”. Caso seja apenas uma “moda” é porque a população, principalmente a economicamente ativa está em busca de algo que lhe ofereça uma outra forma de superar seu cansaço intelectual, o desgaste físico e emocional e até mesmo, que faça com que saiba buscar novas formas de encarar seu trabalho, casa e filosofia de vida. Nascemos curiosos e buscamos conhecer tudo através dos cinco sentidos. Conforme crescemos, além de sermos automotivados a continuar nossas descobertas, somos motivados por nossos pais a não desistir, a acreditar, a lutar, etc. Podemos perceber então que a automotivação e motivação freqüentemente caminham juntas.
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A automotivação é uma ferramenta interna de cada um, que colabora para que a pessoa se sinta predisposta a buscar o que acredita e deseja. Porém para ir de encontro a isso, são necessárias duas coisas simples: acreditar em algo e saber o que fazer para conseguir o que tanto almeja.
Obviamente encontramos alguns colegas mais radicais que afirmam: “há palestrante aí, dando showzinho, pulando, gritando e dançando, só para agitar o povo e dizer que é uma palestra motivacional. Depois que a palestra acaba não acontece nada”. Mais uma vez eu concordo, mas vale lembrar que há os bons profissionais e aqueles que se julgam assim.
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Muitos confundem palestra motivacional com um show de humor, outros se aproveitam do tema para chamar a atenção e vender seus serviços. Mas há aqueles que estudam, desenvolvem materiais com qualidade, dinâmicas produtivas, buscam compreender o comportamento do ser humano e o que os motiva, além de se inteirar de fatos corriqueiros das empresas em que os participantes trabalham e se informar sobre as cidades, culturas ou regiões em que se encontram, para não apenas motivá-los a fazer, buscar ou conquistar algo, mas principalmente, conseguir dar-lhes a oportunidade de entender que tudo é uma questão de escolha. Que cada um pode escolher ser automotivado, sabendo o que deseja, como e quando, para assim obter maiores possibilidades de realização e desenvolvimento profissional ou ser sempre despertado para algo. Alguma coisa que possa ser interessante hoje, amanhã, depois de amanhã, quem sabe... e por aí vai.
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Discorrer sobre estes assuntos é bem complexo. Os valores pessoais de cada indivíduo são bem distintos. Cada um tem sua opinião e todas as opiniões devem ser respeitadas, afinal, como já mencionado, essa é a única forma de podermos expressar o que sentimos sem estarmos necessariamente errados.
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Mas há um lado bom nisso tudo. É uma excelente oportunidade de mudarmos nossas opiniões ou a de outras pessoas, com uma boa e saudável argumentação. Seja sobre este tema ou qualquer outro.

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